Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/5646
Tipo: Dissertação
Título: A crítica de John Searle à inteligência artificial: uma abordagem em filosofia da mente
Autor(es): Amorim, Paula Fernanda Patrício de
Primeiro Orientador: Silvestre, Ricardo Sousa
Resumo: Este texto é destinado a apresentar a crítica do filósofo John Searle à Inteligência Artificial, mais especificamente ao que Searle chama Inteligência Artificial Forte. Para isso, o principal texto pesquisado e esmiuçado será o seu artigo de 1980, Minds, brains and programs, no qual é apresentado o seu argumento do quarto chinês. O argumento busca demonstrar que não é possível duplicar a mente através de processos meramente formais, a saber, da manipulação de números 0 e 1 em um programa de computador, que poderia ser executado em qualquer computador com um hardware capacitado para executar esse tipo de programa. Para tanto, é sugerida por Searle uma experiência de pensamento que envolve o que ele chama de quarto chinês , que tem como objetivo demonstrar que nem um computador executando um programa que envolve a habilidade da compreensão jamais poderá compreender coisa alguma, já que em sua experiência de pensamento, os mesmos processos computacionais seriam emulados de em um ambiente diferente (o quarto, que seria o equivalente ao computador), por um ser humano (que seria o equivalente ao programa no computador) e ainda assim não seria possível afirmar ter havido compreensão alguma (nesse caso, do idioma chinês), nem por parte do quarto e nem por parte do homem, que estaria dentro do quarto realizando os mesmos processos que um computador rodando um programa realizaria, de acordo com Searle. Através da exposição do argumento mencionado e das críticas de Searle à Inteligência Artificial Forte, dentre outras teorias da mente, tais quais o computacionalismo e o funcionalismo, buscar-se-á atingir a compreensão do que seria a contribuição de Searle para a Filosofia da Mente, no que diz respeito às discussões em torno da Inteligência Artificial, analisando tanto o argumento quanto as suas críticas e os pontos fracos e fortes da argumentação searleana.
Abstract: This text is intended to present a critique of the philosopher John Searle on Artificial Intelligence, more specifically to what Searle calls Strong Artificial Intelligence. For this, the main researched and scrutinized text will be your 1980 s article, Minds, brains and programs, in which is presented his chinese room argument. The argument seeks to show that it is not possible to duplicate the mind by purely formal processes, namely the manipulation of numbers 0 and 1 in a computer program that could be executed on any computer with a capable hardware to run this type of program. Therefore, it is suggested by Searle a thought experiment involving what he calls the "chinese room", which aims to demonstrate that even a computer running a program that involves the ability of understanding can never understand anything, since in his thought experiment, the same computational processes would be emulated in a different environment (the room, which will be equivalent to the computer), by a human being (which would be equivalent to the program on the computer) and still would not have been possible to state some understanding (in this case, the Chinese language), nor by the room neither by the man who would be within the room performing the same processes as a computer running a program accomplish, according Searle. Through exposure of that argument and criticism of Searle to Strong Artificial Intelligence, among other theories of the mind, such as the computationalism and functionalism, we will seek to achieve the understanding of what would be the contribution of Searle for the Philosophy of Mind with regard to discussions on Artificial Intelligence, analyzing both the argument as its criticism and the strengths and weaknesses of Searle s argumentation.
Palavras-chave: Inteligência artificial
Consciência
Argumento do quarto chinês
artificial intelligence
consciousness
chinese room argument
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
Idioma: por
País: BR
Editor: Universidade Federal da Paraí­ba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Filosofia
Programa: Programa de Pós Graduação em Filosofia
Citação: AMORIM, Paula Fernanda Patrício de. A crítica de John Searle à inteligência artificial: uma abordagem em filosofia da mente. 2014. 99 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa, 2014.
Tipo de Acesso: Acesso aberto
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/5646
Data do documento: 27-Fev-2014
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Filosofia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
arquivototal.pdf449,05 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.