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https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/16134| Tipo: | TCC |
| Título: | Educação Jurídica e Comunicação dos Trabalhadores: a experiência do Jornal A Margem (2015-2017) |
| Autor(es): | Alencar, Joao Vitor de Andrade. |
| Primeiro Orientador: | Rolim, Renata Ribeiro. |
| Resumo: | O presente trabalho tem como objeto as atividades, limites e contradições do Jornal A Margem entre 2015 e 2017 a partir da análise materialista do complexo jurídico no Brasil e do campo da comunicação. As instituições brasileiras se desenvolveram a partir de uma relação de dependência com os países capitalistas centrais. O poder político reflete as disputas das elites nacionais e dos interesses imperialistas. O Estado catalisa esses conflitos e isso se reflete em outros complexos. Os projetos de educação jurídica para o Brasil se interligam a essas conjunturas históricas. As elites jurídicas refletem os vários estratos da classe dominante nacional. No meio acadêmico as cisões intraburguesas também são reproduzidas. Isso influencia a concepção pedagógica e orientação político-ideológica da educação jurídica brasileira. A extensão universitária no direito pode ser uma alternativa aos juristas ligados à classe trabalhadora, embora possua suas limitações estruturais. No campo da comunicação, a esfera de circulação foi importante articuladora global dos mercados. A imprensa jornalística é produto dessas necessidades objetivas. A mídia burguesa incrementa os interesses do capital com a emissão atomizada e descontextualizada de informações. A comunicação dos trabalhadores se afasta dessas premissas em forma e conteúdo. A imprensa e demais meios comunicacionais foram necessários na formação e propaganda das lutas socialistas e anticoloniais. O Jornal A Margem construiu seu projeto político a partir dessa herança teóricoprática. A iniciativa se concretizou como grupo extensionista no Centro de Ciências Jurídicas da UFPB. Sua história recente perpassou desafios como redação, diagramação, financiamento, distribuição, estudo e articulação com o público-alvo. As atividades do A Margem estiveram imbricadas no momento político nacional e local. Isso é constatável pelo conteúdo das edições impressas e o compromisso ideológico com as organizações dos trabalhadores. O fenecimento do Jornal em 2017 perpassou a realidade do corpo estudantil, escolhas internas e o momento de avanços e recuos dos movimentos sociais. Todas essas discussões foram possíveis pela análise das edições impressas, blog e entrevistas com ex-integrantes do A Margem. Utilizamos também das investigações de autores como Karl Marx, Vladimir Lenin, Vânia Bambirra, Florestan Fernandes, Octávio Ianni, Aurélio Wander Bastos, Armand Mattelart, Luiz Momesso, dentre outros. |
| Abstract: | O presente trabalho tem como objeto as atividades, limites e contradições do Jornal A Margem entre 2015 e 2017 a partir da análise materialista do complexo jurídico no Brasil e do campo da comunicação. As instituições brasileiras se desenvolveram a partir de uma relação de dependência com os países capitalistas centrais. O poder político reflete as disputas das elites nacionais e dos interesses imperialistas. O Estado catalisa esses conflitos e isso se reflete em outros complexos. Os projetos de educação jurídica para o Brasil se interligam a essas conjunturas históricas. As elites jurídicas refletem os vários estratos da classe dominante nacional. No meio acadêmico as cisões intraburguesas também são reproduzidas. Isso influencia a concepção pedagógica e orientação político-ideológica da educação jurídica brasileira. A extensão universitária no direito pode ser uma alternativa aos juristas ligados à classe trabalhadora, embora possua suas limitações estruturais. No campo da comunicação, a esfera de circulação foi importante articuladora global dos mercados. A imprensa jornalística é produto dessas necessidades objetivas. A mídia burguesa incrementa os interesses do capital com a emissão atomizada e descontextualizada de informações. A comunicação dos trabalhadores se afasta dessas premissas em forma e conteúdo. A imprensa e demais meios comunicacionais foram necessários na formação e propaganda das lutas socialistas e anticoloniais. O Jornal A Margem construiu seu projeto político a partir dessa herança teóricoprática. A iniciativa se concretizou como grupo extensionista no Centro de Ciências Jurídicas da UFPB. Sua história recente perpassou desafios como redação, diagramação, financiamento, distribuição, estudo e articulação com o público-alvo. As atividades do A Margem estiveram imbricadas no momento político nacional e local. Isso é constatável pelo conteúdo das edições impressas e o compromisso ideológico com as organizações dos trabalhadores. O fenecimento do Jornal em 2017 perpassou a realidade do corpo estudantil, escolhas internas e o momento de avanços e recuos dos movimentos sociais. Todas essas discussões foram possíveis pela análise das edições impressas, blog e entrevistas com ex-integrantes do A Margem. Utilizamos também das investigações de autores como Karl Marx, Vladimir Lenin, Vânia Bambirra, Florestan Fernandes, Octávio Ianni, Aurélio Wander Bastos, Armand Mattelart, Luiz Momesso, dentre outros. |
| Palavras-chave: | Capitalismo dependente Educação jurídica Comunicação A Margem - Jornal |
| CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
| Sigla da Instituição: | UFPB |
| Departamento: | Direito Privado |
| Tipo de Acesso: | Acesso restrito Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
| URI: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
| URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/16134 |
| Data do documento: | 18-Ago-2019 |
| Aparece nas coleções: | TCC - Direito - João Pessoa |
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