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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/23229
Tipo: TCC
Título: PROIBIÇÃO DE PRISÕES ARBITRÁRIAS E O PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA: Estudo da (in)constitucionalidade da execução da pena antes do trânsito em julgado sob a óptica do Supremo Tribunal Federal
Autor(es): AZEVEDO, Heitor Vilar
Primeiro Orientador: MAIA, Luciano Mariz
Resumo: A presente monografia busca elucidar os motivos e os fundamentos que explicam a reiterada alternância de entendimentos da Suprema Corte em relação à possibilidade da execução provisória da sentença penal após a condenação em segunda instância, discutir a compatibilidade dos posicionamentos com o princípio da presunção de inocência, insculpido no inciso LVII do art. 5º da CRFB/88, bem como examinar as consequências jurídicas e sociais decorrentes do quadro de insegurança ocasionado pelas constantes viradas interpretativas. No primeiro capítulo, apresenta-se a evolução conceitual e histórica do princípio da não culpabilidade e a sua inserção no direito brasileiro através da Constituição Federal de 1988, além dos tratados em matéria de direitos humanos que foram ratificados pelo Brasil e internalizaram o princípio em nosso ordenamento jurídico com status de norma supralegal. Já no capítulo segundo, adentra-se na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, discutindo-se, em ordem cronológica, as teses jurídicas prevalecentes nos precedentes da Corte e que tratam da ponderação desse princípio com a possibilidade da execução provisória da pena. Por fim, na terceira seção, foram avaliados os possíveis deslindes futuros, diante dos atuais projetos legislativos em tramitação no Congresso Nacional. Para isso, foi realizada uma revisão jurisprudencial e doutrinária do tema, com destaque para a mais recente decisão do Tribunal, no julgamento das Ações Declaratórias de Constitucionalidade nº 43, 44 e 54, em novembro de 2019. Por fim, foram verificados, no estudo do direito comparado, possíveis alternativas e soluções que permitem a importação de conceitos jurídicos e que favorecem um entendimento comum entre os poderes e a sociedade, tendo em vista que o posicionamento dicotômico que oscila no STF representa, na verdade, dois extremos de uma mesma questão, sem que nenhum deles pareça atender, de maneira adequada e estável, aos anseios sociais.
Abstract: A presente monografia busca elucidar os motivos e os fundamentos que explicam a reiterada alternância de entendimentos da Suprema Corte em relação à possibilidade da execução provisória da sentença penal após a condenação em segunda instância, discutir a compatibilidade dos posicionamentos com o princípio da presunção de inocência, insculpido no inciso LVII do art. 5º da CRFB/88, bem como examinar as consequências jurídicas e sociais decorrentes do quadro de insegurança ocasionado pelas constantes viradas interpretativas. No primeiro capítulo, apresenta-se a evolução conceitual e histórica do princípio da não culpabilidade e a sua inserção no direito brasileiro através da Constituição Federal de 1988, além dos tratados em matéria de direitos humanos que foram ratificados pelo Brasil e internalizaram o princípio em nosso ordenamento jurídico com status de norma supralegal. Já no capítulo segundo, adentra-se na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, discutindo-se, em ordem cronológica, as teses jurídicas prevalecentes nos precedentes da Corte e que tratam da ponderação desse princípio com a possibilidade da execução provisória da pena. Por fim, na terceira seção, foram avaliados os possíveis deslindes futuros, diante dos atuais projetos legislativos em tramitação no Congresso Nacional. Para isso, foi realizada uma revisão jurisprudencial e doutrinária do tema, com destaque para a mais recente decisão do Tribunal, no julgamento das Ações Declaratórias de Constitucionalidade nº 43, 44 e 54, em novembro de 2019. Por fim, foram verificados, no estudo do direito comparado, possíveis alternativas e soluções que permitem a importação de conceitos jurídicos e que favorecem um entendimento comum entre os poderes e a sociedade, tendo em vista que o posicionamento dicotômico que oscila no STF representa, na verdade, dois extremos de uma mesma questão, sem que nenhum deles pareça atender, de maneira adequada e estável, aos anseios sociais.
Palavras-chave: Presunção de inocência
Direito Constitucional
Execução Provisória
Segurança jurídica
Condenação em segunda instância
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Direito Público
Tipo de Acesso: Acesso aberto
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/23229
Data do documento: 27-Mar-2020
Aparece nas coleções:TCC - Direito - João Pessoa

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