Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/23530
Tipo: Dissertação
Título: Mulher de ferro com zonas erógenas e aparelho digestivo: o relato confessional da militância feminina em “Paixão pagu”
Autor(es): Milfont, Raíza Hanna Saraiva
Primeiro Orientador: Freitas, Sávio Roberto Fonseca de
Resumo: Patrícia Galvão, mais conhecida como Pagu, foi uma das primeiras mulheres novas do Brasil, pois possuía as características e as atitudes que subvertiam a lógica patriarcal do lugar destinado às mulheres na sociedade brasileira do começo do século XX, respaldada pelo boom da modernidade e do modernismo que fazia despontar, nas mulheres da época, um modo de viver mais ativo e autônomo. Através do registro autobiográfico, escrito em 1940, mas só publicado em 2005 sob o título de Paixão Pagu: a autobiografia precoce de Patrícia Galvão, a escritora, tradutora e militante política faz um passeio em marcha ré pelos caminhos que traçou nos seus primeiros trinta anos e nos leva aos corredores do movimento Modernista e aos primeiros anos do Partido Comunista brasileiro, narrando a sua entrada e seus trajetos na militância partidária. Esse estudo tem como objetivo analisar a militância feminina através de seus relatos íntimos, bem como examinar a validação de sua escrita de si híbrida, sob a luz de teóricas e teóricos da autobiografia como Michel Foucault (1963), Leonor Arfuch (2010) e Margareth Rago (2013). Fazendo um retrospecto bibliográfico sobre a produção de autoria feminina, algumas de caráter feminista, do começo do século passado, através dos estudos de Nádia Gotlib (2003), Norma Telles (2006), Alexandra Kollontai (2017), Lucia Helena (1986), Aracy Amaral (2012), Elódia Xavier (2007), Constância Lima Duarte (2016), Luiz Ruffato (2004), Helena Parente Cunha (2007), entre outras(os); da trajetória pessoal e intelectual de Pagu, pesquisando a partir de nomes como os de Augusto de Campos (2014), Antônio Risério (2014), Thelma Guedes (2003), Maria José Silveira (2007) e Francisco Alambert (1992); e dos conceitos relativos à autobiografia, ao diário íntimo e à carta, pudemos delinear a sua experiencia militante e, comparando com relatos testemunhais de outras mulheres, desvelar as vivencias da militância feminina de esquerda e seus desdobramentos na vida pessoal e pública dessas ativistas.
Abstract: No abstract.
Patrícia Galvão, más conocida como Pagu, fue una de las primeras "mujeres nuevas" en Brasil, ya que tenía las características y actitudes que subvirtieron la lógica patriarcal del lugar de la mujer en la sociedad brasileña a principios del siglo XX, apoyada por el boom de la modernidad y el modernismo que trajo, en las mujeres de la época, una forma de vida más activa y autónoma. A través del registro autobiográfico, redactado en 1940 pero recién publicado en 2005 bajo el título Paixão Pagu: a autobiografia precoce de Patrícia Galvão, la escritora, traductora y activista política retrocede por los caminos que trazó en sus primeros treinta años y nos lleva a los pasillos del movimiento Modernista y a los primeros años del Partido Comunista Brasileño, narrando su entrada y sus trayectorias en la militancia del partido. Este estudio tiene como objetivo analizar la militancia femenina a través de sus relatos íntimos, así como examinar la validación de su autoescritura híbrida, sob la luz de teoricas e teoricos autobiográficos como Michel Foucault (1963), Leonor Arfuch (2010) e Margareth Rago (2013). Realización de una revisión bibliográfica sobre la producción de autoría femenina y feminista desde principios del siglo pasado, a través de los estudios de Nádia Gotlib (2003), Norma Telles (2006), Alexandra Kollontai (2017), Lucia Helena (1986), Aracy Amaral (2012), Elódia Xavier (2007), Constância Lima Duarte (2016), Luiz Ruffato (2004), Helena Parente Cunha (2007), dentre otras(os); de la trayectoria personal e intelectual de Pagu, buscando desde investigadores como Augusto de Campos (2014), Antônio Risério (2014), Thelma Guedes (2003), Maria José Silveira (2007) e Francisco Alambert (1992);; y a partir de los conceptos relacionados con la autobiografía, el diario íntimo y la carta, pudimos delinear su experiencia militante y, comparándolos con relatos testimoniales de otras mujeres, desvelar las vivencias de la militancia femenina de izquierda y sus consecuencias en lo personal y público. vidas de estos activistas.
Palavras-chave: Militância feminina
Escrita de si
Autoria feminina
Mulher Nova
Pagu
Militancia femenina
Escritura del yo
Escritura de mujeres
Mujer nueva
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Letras
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/23530
Data do documento: 18-Fev-2022
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
RaízaHannaSaraivaMilfont_Dissert.pdf1,85 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons