Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25004| Tipo: | Dissertação |
| Título: | Potencial da biomassa de microalgas dulcícolas na proteção de culturas probióticas durante liofilização e armazenamento |
| Autor(es): | Mafaldo, Ísis Meireles |
| Primeiro Orientador: | Magnani, Marciane |
| Resumo: | A liofilização é o método mais utilizado para a conservação de culturas probióticas. No entanto, danos à célula decorrentes do processo podem comprometer a viabilidade probiótica. O uso de mono-, di- e polissacarídeos que previnem a ruptura da membrana celular e protegem as células probióticas pode reduzir os danos durante a liofilização. Microalgas dulcícolas contêm em sua composição polissacarídeos não digeríveis que podem exercer tal proteção. O objetivo desse estudo foi avaliar o potencial das biomassas microalgais Chlorella vulgaris (CV), Spirulina platensis (SP), Lagerheimia longiseta (LL) e Scenedesmus quadricauda (SQ) como agentes protetores de culturas probióticas [Lactobacillus acidophilus 5 (La-5) e Lacticaseibacillus casei 1 (Lc-1)] durante a liofilização, armazenamento refrigerado (0, 7, 15, 30, 60, 90 e 120 dias a 4 ºC) e exposição às condições simuladas do trato gastrointestinal (TGI). A integridade da membrana foi avaliada em citômetro de fluxo utilizando iodeto de propidio e os aspectos ultraestruturais das células liofilizadas foram avaliados utilizando o microscópio eletrônico de varredura. Frutooligossacarídeos (FOS) e solução salina (SS) foram usados como controles positivo e negativo, respectivamente. Foi observada uma redução de 1-2 log UFC/g (p < 0,05) após a liofilização das culturas com efeito protetor das biomassas variável entre as cepas probiótica e espécies de microalgas. Todas as biomassas de microalgas apresentaram efeito protetor ao longo armazenamento refrigerado, de 90 e 120 dias para La-5 e Lc-1, respectivamente. Após 120 dias de armazenamento refrigerado a biomassa de SP apresentou maiores contagens probióticas para La-5 (9,81 log UFC/g) enquanto para Lc-1 as maiores contagens foram observadas para a cultura liofilizada com SQ (9,08 log UFC/g) e FOS (9,33 log UFC/g) (p < 0,05). O probiótico La-5 foi mais resistente ao armazenamento refrigerado em relação ao Lc-01 (p < 0,05; redução de 1,1 vs 2,65 log UFC/g). Todas as biomassas de microalgas liofilizadas com ambas as culturas probióticas forneceram contagens superiores a 6,15 log UFC/g após digestão in vitro. A sobrevivência dos probióticos à digestão in vitro foi dependente da cepa e microalga utilizada, contudo a maior contagem foi observada para a cepa Lc-1 liofilizada com CV (7,3 log UFC/g). A utilização das biomassas SP, CV, LL resultou em menor dano à membrana (12,5 a 59,2%) em comparação ao FOS (53,9 a 61,3%) para ambas as culturas probióticas (p < 0,05). As micrografias mostraram a adesão de La-5 e Lc-1 às microalgas, além da formação de exopolissacarídeos para ambas as cepas liofilizadas com LL. Os resultados mostram o potencial da aplicação das biomassas de microalgas dulcícolas como protetores de culturas probióticas em especial para CV e SP. |
| Abstract: | Freeze drying is a method most used for the conservation of probiotic cultures. However, cell damage resulting from the process may compromise probiotic viability. The use of mono-, di-, and polysaccharides that prevent cell membrane disruption and protect probiotic cells can reduce damage during freeze dried. Freshwater microalgae contain in their composition non-digestible polysaccharides that can exert such protection. The aim of this study was to evaluate the potential of the microalgal biomass Chlorella vulgaris (CV), Spirulina platensis (SP), Lagerheimia longiseta (LL) and Scenedesmus quadricauda (SQ) as protective agents of probiotic cultures [Lactobacillus acidophilus 5 (La-5) e Lacticaseibacillus casei 1 (Lc-1)] during freeze drying, refrigerated storage (0, 7, 15, 30, 60, 90 and 120 days at 4 ºC) and simulated gastrointestinal conditions (SGIC). The membrane integrity was evaluated in a flow cytometer using propidium iodide and the ultrastructural aspects of the freeze-dried cells were evaluated using a scanning electron microscope. Fructooligosaccharides (FOS) and saline (SS) were used as positive and negative controls, respectively. A reduction of 1-2 log CFU/g (p < 0.05) was observed after freeze drying of the cultures, with a protective effect on biomass varying between probiotic strains and microalgae species. All microalgae biomass showed a protective effect during long refrigerated storage, of 90 and 120 days for La-5 and Lc-1, respectively. After 120 days of refrigerated storage, SP biomass showed the highest probiotic counts for La-5 (9.81 log CFU/g) while for Lc-1 the highest counts were observed for the freeze-dried culture with SQ (9.08 log CFU/g). g) and FOS (9.33 log CFU/g) (p < 0.05). The probiotic La-5 was more resistant to refrigerated storage than Lc-01 (p < 0.05; reduction of 1.1 vs 2.65 log CFU/g). All freeze-dried microalgae biomasses with both probiotic cultures provided counts greater than 6.15 log CFU/g after in vitro digestion. The survival of probiotics to in vitro digestion was dependent on the strain and microalgae used, however the highest count was observed for the Lc-1 strain freeze dried with CV (7.3 log CFU/g). The use of SP, CV, LL biomass resulted in less membrane damage (12.5 to 59.2%) compared to FOS (53.9 to 61.3%) for both probiotic cultures (p < 0.05). The micrographs showed the adhesion of La-5 and Lc-1 to the microalgae, in addition to the formation of exopolysaccharides for both strains freeze dried with LL. The results show the potential of the application of freshwater microalgae biomass as protectors of probiotic cultures, especially for CV and SP. |
| Palavras-chave: | Lactobacillus acidophilus 5 Lacticaseibacillus casei 1 Microalgas Liofilização Prebióticos Microalgae Freeze drying Prebiotics |
| CNPq: | CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
| Sigla da Instituição: | UFPB |
| Departamento: | Engenharia de Alimentos |
| Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos |
| Tipo de Acesso: | Acesso aberto Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil |
| URI: | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ |
| URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25004 |
| Data do documento: | 3-Mar-2022 |
| Aparece nas coleções: | Centro de Tecnologia (CT) - Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos |
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| ÍsisMeirelesMafaldo_Dissert.pdf | 1,27 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciada sob uma
Licença Creative Commons
