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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26050
Tipo: Capítulo de Livro
Título: A feira central de Campina Grande (PB) e o campo do patrimônio: disputas por espaço e legitimidade.
Autor(es): Peregrino, Lucas Neiva
Batista, Mércia Rejane Rangel
Resumo: Em torno da Feira Central de Campina Grande (PB), instaura-se um discurso sobre a origem da cidade e sobre a sua vocação originária. A cidade é dita como tendo nascido a partir desse ponto central, permitindo aos tropeiros da Borborema um local fértil para o seu comércio. Para além da legislação brasileira, a Feira Central de Campina Grande é percebida enquanto um patrimônio, uma referência cultural, mesmo não tendo recebido (ainda) o título de Patrimônio Cultural do Brasil, uma vez que para isso necessita-se respeitar o ritual de patrimonialização descrito pela lei. Sabemos que esse campo excede em muito o simples cumprimento legal de um processo e que diversas questões envolvem-se na constituição e realização deste objeto enquanto patrimônio cultural imaterial ou material, o que motivou a pesquisa que se apresenta nessa comunicação. Destacamos nesse cenário questões relacionadas à especulação imobiliária e, desta forma, aos interesses privados que se sobressaem ao direito difuso de preservação patrimonial; questões relacionadas a disputa de poder e de capital social entre as diversas instituições que fazem parte deste campo de ação; questões relacionadas a própria gestão de políticas públicas, uma vez que a patrimonialização do bem restringe a ação material dos particulares e do próprio Estado; dentre tantas outras problemáticas. Partindo de uma leitura bourdieusiana de campo, o presente trabalho reflete em parte da pesquisa de dissertação de mestrado concluída em 2018. A reflexão sobre o campo do patrimônio foi feita a partir da experiência de patrimonialização da Feira Central de Campina Grande, que teve seu pedido de registro feito em 2007 e seu processo legal concluído em 2017, concedendo à Feira o título de Patrimônio Cultural do Brasil. O nosso objetivo principal foi analisar o caso da Feira Central apontando a complexidade do processo de patrimonialização para além de uma visão meramente legalista que vê o registro como um processo material que se concretiza em atos consecutivos. Ao contrário, percebe-se que o caso estudado exemplifica a fragilidade desta visão. A patrimonialização é um espaço onde diversos processos políticos acontecem. Metodologicamente utilizamos a técnica da observação, além das entrevistas com os diferentes participantes do campo envolvidos no processo de patrimonialização, além de fontes secundárias (documentos históricos, aparato jurídico, além das fontes jornalísticas e acadêmicas) que estruturam o campo.
Abstract: Não se aplica.
Palavras-chave: feira
campo do patrimônio
disputas políticas
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26050
Data do documento: 2019
Aparece nas coleções:Patrimônio Cultural, Diversidade e Territórios

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