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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29969
Tipo: Dissertação
Título: A violência vivenciada pelos agentes comunitários de saúde : repercussão no processo de trabalho no território
Autor(es): Rufino, Rúbia de Souza
Primeiro Orientador: Forte, Franklin Delano Soares
Primeiro Coorientador: Oliveira, Felipe Proenço de
Resumo: O objetivo do estudo foi analisar as repercussões das violências no trabalho e na saúde mental dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Participaram 303 ACS de João Pessoa, Paraíba, que responderam a um instrumento: dados sociodemográficos; profissiográficos; SRQ-20 e violência. Observou-se que 77% relataram que a violência está presente no bairro em que atuam, 62% já presenciaram situações de violência e 53% relataram já ter sofrido violência. O Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) foi de 6,68 dp 4,98. Dentre os sintomas mentais o estresse (13,8%) e o medo (10,8%) foram os mais citados. Para 62% a violência interfere no trabalho, em especial 64% as visitas domiciliares. O diálogo, vínculo, mediação, rede de apoio, trabalho em equipe são estratégias usadas pelos ACS nas situações de violência. Os ACS sugerem apoio psicológicos, da segurança pública, justiça, assistência social, além de espaços para educação permanente em saúde, valorização profissional, apoio da gestão da saúde e melhores condições de trabalho. É importante a construção de agendas de políticas públicas com envolvimento intersetorial e a mobilização de vários agentes. Recomenda-se a ampliação de políticas públicas que previnam eventos de violência e atendam qualquer vítima de violência em seu ambiente laboral na área da saúde.
Abstract: The objective of the study was to analyze the repercussions of violence at work and on the mental health of Community Health Agents (ACS). 303 ACS from João Pessoa, Paraíba participated, who answered an instrument: sociodemographic data; professional; SRQ-20 and violence. It was observed that 77% reported that violence is present in the neighborhood where they work, 62% have already witnessed situations of violence and 53% reported having already suffered violence. The Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) was 6.68 dp 4.98. Among the mental symptoms, stress (13.8%) and fear (10.8%) were the most cited. For 62%, violence interferes with work, especially 64% with home visits. Dialogue, bonding, mediation, support network, teamwork are strategies used by CHAs in situations of violence. The CHA suggest psychological support, public safety, justice, social assistance, as well as spaces for permanent education in health, professional development, support from health management and better working conditions. It is important to build public policy agendas with intersectoral involvement and the mobilization of various agents. It is recommended to expand public policies that prevent events of violence and assist any victim of violence in their work environment in the health area.
Palavras-chave: Agentes Comunitários de Saúde - ACS
Atenção Primária à Saúde - APS
Violência no trabalho
Violence
Community Health Agent
Primary Health Care
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Medicina
Programa: Mestrado Profissional em Saúde da Família
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29969
Data do documento: 23-Mar-2023
Aparece nas coleções:Centro de Ciências da Saúde (CCS) - Mestrado Profissional em Saúde da Família

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