Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32259Registro completo de metadados
| Campo DC | Valor | Idioma |
|---|---|---|
| dc.creator | SANTOS, LETÍCIA DE CARVALHO | - |
| dc.date.accessioned | 2024-10-30T15:58:57Z | - |
| dc.date.available | 2024-10-30 | - |
| dc.date.available | 2024-10-30T15:58:57Z | - |
| dc.date.issued | 2024-10-17 | - |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32259 | - |
| dc.description.abstract | Typically, the construction of Brazilian food culture is not narrated from the perspective of Black women cooks or enslaved Africans. This article addresses this quest by means of the representation through the work of the ganhadeiras in Salvador during the 19th century, the research focuses on Ana Maria Gonçalves' book Um defeito de cor (2006) -which is an inventive work based on the experiences of Black women, especially African and enslaved women- and the story of its protagonist, Kehinde, to understand the formation of Brazilian cuisine within the context of slavery, establishing a dialogue with Taís Machado's research presented in Um pé na cozinha (2022). The study examines how food played a crucial role in the lives of women, providing not only sustenance but also a means to achieve freedom and construct a food identity in a new territory. Despite precarious conditions and constant surveillance, the ganhadeiras managed to create a significant space for action in the streets of Salvador, using food trade as a form of autonomy and negotiation in the face of slavery. The work highlights the importance of Afro-Brazilian cuisine, which emerged from the African diaspora and the fusion of different cultures and culinary techniques. Through the sale of their foods in the streets, the ganhadeiras not only contributed to the population's nourishment but also disseminated their traditions, knowledge, and culinary skills, shaping Brazilian gastronomy. The research explores how the ganhadeiras, with their entrepreneurial spirit, found in food a pathway to freedom, community building, and cultural preservation, even amidst the oppression of slavery. | pt_BR |
| dc.description.provenance | Submitted by Rodrigo Pereira (rodrigo@ctdr.ufpb.br) on 2024-10-30T15:58:57Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 914 bytes, checksum: 4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbef (MD5) LDCS30102024.pdf: 682352 bytes, checksum: ce907b17b081cd7a4e079785b1d2692e (MD5) | en |
| dc.description.provenance | Made available in DSpace on 2024-10-30T15:58:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 914 bytes, checksum: 4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbef (MD5) LDCS30102024.pdf: 682352 bytes, checksum: ce907b17b081cd7a4e079785b1d2692e (MD5) Previous issue date: 2024-10-17 | en |
| dc.language | por | pt_BR |
| dc.publisher | Universidade Federal da Paraíba | pt_BR |
| dc.rights | Acesso aberto | pt_BR |
| dc.rights | Attribution 3.0 Brazil | * |
| dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ | * |
| dc.subject | Um defeito de cor | pt_BR |
| dc.subject | Um defeito de cor | pt_BR |
| dc.subject | diáspora africana | pt_BR |
| dc.subject | Gastronomia Brasileira | pt_BR |
| dc.title | UM DEFEITO DE COR : A LITERATURA COMO CAMINHO METODOLÓGICO DE LEITURA DO MERCADEJAR DE COMIDAS NA CIDADE DE SALVADOR PELAS GANHADEIRAS NO SÉCULO XIX | pt_BR |
| dc.type | TCC | pt_BR |
| dc.contributor.advisor1 | Guerra, Ingrid Conceição Dantas | - |
| dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4979829060758503 | pt_BR |
| dc.description.resumo | Normalmente não vemos a construção da cultura alimentar brasileira ser narrada a partir da perspectiva das mulheres negras cozinheiras, tampouco das africanas escravizadas. O presente artigo aborda essa questão por meio da representação do trabalho das ganhadeiras em Salvador durante o século XIX, a partir do livro Um defeito de cor (2006) de Ana Maria Gonçalves -que é um trabalho inventivo a partir da experiência das mulheres negras, sobretudo africanas e escravizadas- e na história de sua protagonista, Kehinde, para buscar compreender a formação da cozinha brasileira no contexto da escravidão, construindo um diálogo com a pesquisa realizada por Taís Machado presente no livro Um pé na cozinha (2022). O estudo aborda como a comida desempenhou um papel crucial na vida das mulheres, proporcionando não apenas sustento, mas também um meio de alcançar a liberdade e construir uma identidade alimentar em um novo território. As ganhadeiras, apesar das condições precárias e da constante vigilância, conseguiram criar um espaço significativo de atuação nas ruas de Salvador, utilizando o comércio de alimentos como forma de autonomia e negociação diante da escravidão. O trabalho destaca a importância da culinária afro-brasileira, que surgiu da diáspora africana e da fusão de diferentes culturas e técnicas culinárias. Através da venda de seus alimentos nas ruas, as ganhadeiras não apenas contribuíram para a alimentação da população, mas também difundiram suas tradições, conhecimentos e habilidades gastronômicas, moldando a gastronomia brasileira. A pesquisa aborda como as ganhadeiras, e sua capacidade empreendedora, encontraram na comida um caminho para a liberdade, a construção de laços comunitários e a preservação de sua cultura, mesmo diante da opressão da escravidão. | pt_BR |
| dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
| dc.publisher.department | Gastronomia | pt_BR |
| dc.publisher.initials | UFPB | pt_BR |
| dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS | pt_BR |
| Aparece nas coleções: | CTDR - TCC - Gastronomia | |
Arquivos associados a este item:
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| LDCS30102024.pdf | 666,36 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Este item está licenciada sob uma
Licença Creative Commons
