Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/33232
Tipo: | TCC |
Título: | SOB AS ÁGUAS ANCESTRAIS DO ATLÂNTICO: BRANQUITUDE E A COR DO PRIVILÉGIO EM MARÉIA (2019) DE MIRIAM ALVES |
Autor(es): | ROSENDO, WESLLEY BARBOSA |
Primeiro Orientador: | Silva, Franciane Conceição da |
Resumo: | A branquitude revela-se como um território onde se entrelaçam o silêncio, a negação, uma suposta neutralidade, medo e privilégio. Ela representa o lado mais oculto do racismo, e ao mesmo tempo, é fundamental para a sua manutenção e legitimação. Partindo dessa compreensão do conceito de branquitude, esta pesquisa propõe a partir de uma leitura crítico-interpretativa, analisar o personagem Alfredo Freire Menezes de Albuquerque como um retrato da supremacia branca colonial, perpetuando estruturas de poder e privilégio racial através do pacto narcísico da branquitude. Para tal análise, focamos no romance Maréia (2019) da escritora negra brasileira Miriam Aparecida Alves. Especificamente, analisar Alfredo Freire Menezes de Albuquerque como um símbolo da herança colonial branca, refletida em suas atitudes e comportamentos; evidenciar a manifestação do pacto narcísico da branquitude na construção de uma superioridade racial no personagem em questão; discutir como a literatura negro-brasileira, através da ferocidade poética, desmantela a falsa ideia de desumanização, geralmente vista como um “dilema racial do negro”, expondo a “patologia do privilégio branco” como produtor de miséria, violência e desgraça. Portanto, o aparato teórico do presente trabalho é constituído principalmente por Almeida (2019), Bento (2002, 2021, 2022), Cuti (2010), Cardoso (2008, 2014), Fanon (2008), hooks (2019), Schucman (2012) e Silva (2018). |
Abstract: | Whiteness reveals itself as a territory where silence, denial, supposed neutrality, fear and privilege intertwine. It represents the most hidden side of racism, and at the same time, it is fundamental to its maintenance and legitimization. Based on this understanding of the concept of whiteness, this research proposes, from a critical-interpretative reading, to analyze the character Alfredo Freire Menezes de Albuquerque as a portrait of colonial white supremacy, perpetuating structures of power and racial privilege through the narcissistic pact of whiteness. For this analysis, we focus on the novel Maréia (2019) by the black Brazilian writer Miriam Aparecida Alves. Specifically, we analyze Alfredo Freire Menezes de Albuquerque as a symbol of the white colonial heritage, reflected in his attitudes and behaviors; highlight the manifestation of the narcissistic pact of whiteness in the construction of racial superiority in the character in question; discuss how black-Brazilian literature, through poetic ferocity, dismantles the false idea of dehumanization, generally seen as a “black racial dilemma”, exposing the “pathology of white privilege” as a producer of misery, violence and misfortune. Therefore, the theoretical apparatus of the present work is constituted mainly by Almeida (2019), Bento (2002, 2021, 2022), Cuti (2010), Cardoso (2008, 2014), Fanon (2008), hooks (2019), Schucman (2012) and Silva (2018). |
Palavras-chave: | Branquitude; Raça e racismo; Literatura negro-brasileira; Maréia |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
Sigla da Instituição: | UFPB |
Departamento: | Letras |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto |
URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/33232 |
Data do documento: | 21-Out-2024 |
Aparece nas coleções: | TCC - Letras - Português (Curso presencial) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Weslley Barbosa Rosendo_versão final.pdf | 890,78 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.