Skip navigation

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/33420
Tipo: Tese
Título: Trançados da(s) "infância(s) boa(s)" : as con-vivências nas naturezas das ocupações ao leste-sul de João Pessoa (PB)
Autor(es): Mendonça, Karla Jeniffer Rodrigues de
Primeiro Orientador: Pires, Flávia Ferreira
Primeiro Coorientador: Lira, Bruno Ferreira Freire Andrade
Resumo: Esta tese plurinarrada se movimenta a partir da noção “infância boa”, (a) colhida no processo investigativo, durante e após a pandemia da Covid-19 (2020-2022) (de modo virtual e presencial) pelos trançados das seguintes localidades: “comunidade” Portal do Sol, Penha, Jacarapé e Aratu. De modo metodologicamente etnocartográfico, nos compassos e nos impasses de uma pesquisa qualitativa e de abordagem microssociológica, tece um diálogo provocado pelas contradições e confluências de se viver em um contexto de ocupações territoriais, subjugadas como locais escassos por capitais sociais, econômicos, políticos, culturais e sociais, ou seja, “às costas” do “desenvolvimento” urbano e do que se entende por “cidade”. Neste trabalho, apresentam-se as vinhetas narrativas sobre as tramas das con-vivências das crianças junto as mulheres que as “criam” nas naturezas do lugar habitado, permeado pela pobreza de renda e por outros limites multidimensionais às existências. Por isso, procurando desvelar como a noção de “infância boa” (des)harmoniza com as noções hegemônicas de “viver bem”, “bem- estar” e “vida boa” na/para a(s) infância(s), é que esta tese se encontra no movimento das sobre/super-vivências enlaçadas às vivencidades de onde “é tudo família” e aponta o “criar” como prática inter, intra e co-geracional trançada de modo complexo a uma infrapolítica, condicionada por disposições e marcadores sociais (idade, gênero, classe e raça) confluentes às condições das (r)existências na infância. Nesse sentido, analisando as economias (não) capitalocêntricas emaranhadas ao cotidiano, aponta-se como as “lutas” e “forças” fluem contra o empobrecimento das práticas, no contentar das necessidades e no sustento financeiro- simbólico engajado, investido e enfrentado pelas lideranças femininas no ambiente doméstico em coalizão com a infância. Assim que os sentidos de viver bem durante a infância, vinculados aos afetos entre “entes”, estão trançados a uma ecologia de ações que entoam o reconhecimento e a redistribuição centralizadas nas crianças pelas intimidades do cotidiano, as quais possibilitam a provisão, proteção e participação no/além do ambiente doméstico. É neste despertar que esta tese encontra, nas composições das “outridades” em diálogo com as “comunidades”, o luzir dos (des)contentamentos nas con-vivências com as naturezas do lugar ocupado, construído e estrategicamente criado em movimentos expansivos, limitados e adaptativos com seres humanos e outros que humanos. Assim, viver bem na infância está enraizado ao (se) ocupar organicamente (n)o lugar com seus afetos.
Abstract: This multi-narrative thesis moves from the notion “good childhood”, (a) collected in the investigative process, during and after the Covid-19 pandemic (2020-2022) (virtually and in person) by the braided people of the following locations: “ community” Portal do Sol, Penha, Jacarapé and Aratu. In a methodologically ethnocartographic way, within the compasses and impasses of qualitative research and a microsociological approach, it weaves a dialogue provoked by the contradictions and confluences of living in a context of territorial occupations, subjugated as scarce places by social, economic, political, cultural capital and social, that is, “behind” urban “development” and what is meant by “city”. In this work, narrative vignettes are presented about the plots of children's coexistence with the women who “raise” them in the nature of the inhabited place, permeated by income poverty and other multidimensional limits to existence. Therefore, seeking to reveal how the notion of “good childhood” (dis)harmonizes with the hegemonic notions of “living well”, “well-being” and “good life” in/for childhood(s), it is that this thesis is found in the movement of survivals linked to experiences where “it’s all family” and points to “creating” as an inter, intra and co-generational practice braided in a complex way into an infrapolitics, conditioned by dispositions and social markers (age, gender, class and race) confluent with the conditions of (r)existences in childhood. In this sense, analyzing the (non) capitalist-centric economies entangled with everyday life, it is pointed out how the “struggles” and “forces” flow against the impoverishment of practices, in satisfying needs and in the financial-symbolic support engaged, invested and faced by leaders. females in the domestic environment in coalition with childhood. As soon as the meanings of living well during childhood, linked to the affections between “entities”, are woven into an ecology of actions that emphasize recognition and redistribution centered on children through the intimacies of everyday life, which enable provision, protection and participation in/beyond the domestic environment. It is in this awakening that this thesis finds, in the compositions of “otherities” in dialogue with “communities”, the light of (dis)contentment in coexistence with the natures of the place occupied, constructed and strategically created in expansive, limited and adaptive with humans and others than humans. Thus, living well in childhood is rooted in organically occupying a place with your affections.
RESUMEN Esta tesis multinarrativa parte de la noción “buena infancia”, (a) recogida en el proceso investigativo, durante y después de la pandemia Covid-19 (2020-2022) (de forma virtual y presencial) por los trenzados de las siguientes localidades : “comunidad” Portal do Sol, Penha, Jacarapé y Aratu. De manera metodológica etnocartográfica, dentro de los límites y los impasses de la investigación cualitativa y de un enfoque microsociológico, teje un diálogo provocado por las contradicciones y confluencias de vivir en un contexto de ocupaciones territoriales, subyugados como lugares escasos por factores sociales, económicos, políticos, culturales. capital y social, es decir, “detrás” del “desarrollo” urbano y de lo que se entiende por “ciudad”. En este trabajo se presentan viñetas narrativas sobre las tramas de convivencia de los niños con las mujeres que los “crían” en la naturaleza del lugar habitado, permeado por la pobreza de ingresos y otros límites multidimensionales a la existencia. Por lo tanto, buscando revelar cómo la noción de “buena infancia” (des)armoniza con las nociones hegemónicas de “vivir bien”, “bienestar” y “buena vida” en/para la(s) infancia(s), es que esta tesis se encuentra en el movimiento de supervivencias vinculadas a experiencias donde “todo es familia” y apunta a la “creación” como una práctica inter, intra y cogeneracional entrelazada de manera compleja en una infrapolítica, condicionada por disposiciones y marcadores sociales (edad, género, clase y raza) confluyen con las condiciones de (r)existencias en la infancia. En este sentido, analizando las economías (no) capitalistas centradas en la vida cotidiana, se señala cómo las “luchas” y las “fuerzas” fluyen contra el empobrecimiento de las prácticas, en la satisfacción de necesidades y en el apoyo financiero-simbólico comprometido. investidos y afrontados por las mujeres líderes en el entorno doméstico en coalición con la infancia. En cuanto a los significados del buen vivir durante la infancia, vinculados a los afectos entre “entidades”, se tejen en una ecología de acciones que enfatizan el reconocimiento y la redistribución centrada en los niños a través de las intimidades de la vida cotidiana, que permiten provisión, protección y participación. dentro/más allá del entorno doméstico. Es en este despertar que esta tesis encuentra, en las composiciones de “otredades” en diálogo con “comunidades”, la luz del (des)contento en la convivencia con las naturalezas del lugar ocupado, construido y estratégicamente creado en espacios expansivos, limitados y adaptable con los humanos y con otros además de los humanos. Así, vivir bien en la infancia tiene sus raíces en ocupar orgánicamente un lugar con tus afectos.
Palavras-chave: Infância - Sociologia
Vivências
Pobreza
Família
Localidades
Etnocartografia
Childhood
Experiences
Poverty
Family
Locations
Ethnocartography
Infancia
Experiencias
Familia
Ubicaciones
Etnocartografía
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Sociologia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Tipo de Acesso: Acesso aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
URI: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/33420
Data do documento: 7-Jun-2024
Aparece nas coleções:Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
KarlaJenifferRodriguesDeMendonça_Tese.pdf37,49 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons