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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/24374
Tipo: TCC
Título: Qualidade e estabilidade oxidativa de linguiça frescal de frango caipira adicionada de pele e/ou gordura abdominal
Autor(es): Soares, Álida Janine
Primeiro Orientador: Madruga, Marta Suely
Resumo: No setor avícola de frangos de corte, a criação de frango em sistema alternativo ou “free-range” constitui um nicho de mercado em crescimento. O aproveitamento de subprodutos do abate de frangos caipira na elaboração de produtos cárneos processados não constitui uma prática de mercado, observando-se que em geral comercializa-se apenas a carcaça inteira e os cortes mais nobres. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da utilização de pele e gordura abdominal na qualidade de linguiça frescal de frango caipira, armazenada sob congelamento por 90 dias. Três formulações de linguiça frescal de frango caipira foram elaboradas: linguiça de frango com adição de pele (LP); linguiça de frango com adição de gordura abdominal (LG); linguiça de frango com adição de pele e gordura (1:1 m/m) (LPG). Foi avaliada a composição química, o perfil de ácidos graxos, os parâmetros físicos e a qualidade microbiológica das linguiças frescal, juntamente com sua estabilidade oxidativa ao longo do armazenamento (- 20ºC; 0, 60 e 90 dias) e análise sensorial (0 e 90 dias). Os dados microbiológicos mostraram que tanto a matéria-prima quanto as linguiças não estavam de acordo com os padrões exigidos pela legislação (Brasil, 2001). Observaram-se diferenças significativas (p < 0,05) nos teores de umidade, proteína, colágeno e gordura das três formulações de linguiças. Para os parâmetros umidade, proteína e colágeno, a LP e LPG apresentaram valores superiores, enquanto que o teor de gordura foi maior para LG. Ressalta-se que as linguiças atenderam aos limites de umidade, gordura e proteína exigidos pela legislação em vigor (Brasil, 2000). O perfil de ácidos graxos das linguiças LP e LPG apresentaram respectivamente 17,77% e 17,91% de ácidos graxos polinsaturados, indicando uma maior susceptibilidade aos processos de oxidação. Os estudos de vida de prateleira mostraram que as linguiças apresentaram instabilidade oxidativa ao longo do armazenamento; contudo, a LPG apresentou valores de oxidação lipídica e proteica inferiores aos das demais formulações. Na avaliação da aceitação do aroma e cor das linguiças não foram detectadas diferenças estatísticas (p < 0,05) ao longo do congelamento. Para os julgadores, as linguiças apresentaram cor característica e os compostos gerados pela oxidação não foram percebidos pelos mesmos. Diante dos resultados, conclui-se que na elaboração de linguiças frescal de frango caipira a utilização simultânea de pele e gordura abdominal resulta em um produto com melhor qualidade.
Abstract: Não consta no trabalho
Palavras-chave: frango colonial
frango de capoeira
subprodutos
gordura
CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Paraíba
Sigla da Instituição: UFPB
Departamento: Engenharia de Alimentos
Tipo de Acesso: Acesso aberto
URI: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/24374
Data do documento: 26-Abr-2019
Aparece nas coleções:TCC - Engenharia de Alimentos

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