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https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29853
Tipo: | Dissertação |
Título: | Incorporação da pectina do maracujá-amarelo (Passiflora edulis Flavicarpa) em filmes biodegradáveis a base de proteínas do subproduto de peixes |
Autor(es): | Florentino, Gabrielle Ingrid Bizerra |
Primeiro Orientador: | Silva, Fábio Anderson Pereira da |
Primeiro Coorientador: | Grisi, Cristiani Viegas Brandão |
Resumo: | O desenvolvimento de bioplásticos a base de matérias primas renováveis tem despontado como uma opção inovadora no cenário da indústria de alimentos. A aplicação de proteínas de peixes na produção de bioplásticos dá origem a filmes com boas propriedades de barreira, mas com características mecânicas insatisfatórias, como a alta rígidez e baixa maleabilidade. A incorporação de pectina em bioplásticos proteicos pode melhorar as propriedades físicas e mecânicas do filme comparado aos bioplásticos a base de proteínas ou pectina isoladamente. Neste contexto, objetivou-se maximizar as condições para a produção de bioplástico biodegradável a partir de proteínas do subproduto do postejamento do peixe serra (Scomberomorus brasiliensis) e da pectina do maracujá-amarelo (Passiflora edulis Flavicarpa). Na primeira etapa do experimento, avaliaram-se as proteínas miofibrilares extraídas do subproduto do peixe serra e determinou-se o grau de esterificação e acetilação da pectina obtida da casca do maracujá. Em seguida, a proteína miofibrilar e pectina extraída foram utilizadas para determinar as condições ótimas de obtenção do bioplástico biodegradável, utilizando metodologia de superfície de resposta. A proteína miofibrilar extraída do peixe serra apresentou 72,42% de proteínas, principalmente miofibrilares, e 2,38% de lipídeos, enquanto a pectina extraída do maracujá teve alto teor de metoxilação (88,95%) e baixo teor de acetilação (5,37%). O bioplástico elaborado com 5% de proteína miofibrilar e 3% de pectina do maracujá-amarelo apresentou os menores valores de permeabilidade ao vapor de água (PVA) e maior resistência à tração (RT). O bioplástico maximizado apresentou características satisfatórias como, boa resistência à tração (4,91 MPa), baixa permeabilidade ao vapor d'água (0,9x10-2 gH2O.mm/m2 .h.mmHg), flexível (264,87%), cor amarelada, boa estabilidade térmica, baixa solubilidade (18,82%), biodegradável, semicristalino e amorfo, compatibilidade favorável entre as cadeias proteicas miofibrilares e da pectina, superfície lisa e homogênea, indicando que os biopolímeros extraídos podem ser usados para produzir bioplásticos biodegradáveis. |
Abstract: | The development of bioplastics based on renewable raw materials has emerged as an innovative option in the food industry scenario. The application of fish proteins in the production of bioplastics gives rise to films with good barrier properties, but with unsatisfactory mechanical characteristics such as high rigidity and low malleability. The incorporation of pectin into protein bioplastics can improve the physical and mechanical properties of the film compared to protein-based bioplastics or pectin alone. In this context, the objective was to maximize the conditions for the production of biodegradable bioplastic from proteins from the by-product of the spearfish (Scomberomorus brasiliensis) and pectin from the yellow passion fruit (Passiflora edulis Flavicarpa). In the first stage of the experiment, the myofibrillar proteins extracted from the by-product of the sawfish were evaluated and the degree of esterification and acetylation of the pectin obtained from the passion fruit peel was determined. Then, the myofibrillar protein and extracted pectin were used to determine the optimal conditions for obtaining the biodegradable bioplastic, using response surface methodology. The myofibrillar protein extracted from the sawfish presented 72.42% of proteins, mainly myofibrillar, and 2,38% of lipids, while the pectin extracted from the passion fruit had a high content of methoxylation (88,95%) and low content of acetylation (5,37%). The bioplastic made with 5% protein concentrate and 3% yellow passion fruit pectin showed the lowest values of water vapor permeability (PVA) and higher tensile strength (RT). The maximized bioplastic showed satisfactory characteristics such as good tensile strength (4.91 MPa), low water vapor permeability (0.9x10-2 gH2O.mm/m2 .h.mmHg), flexible (264,87%) , yellowish color, good thermal stability, low solubility (18,82%), biodegradable, semi-crystalline and amorphous, favorable compatibility between myofibrillar and pectin protein chains, smooth and homogeneous surface, indicating that the extracted biopolymers can be used to produce bioplastics biodegradable. |
Palavras-chave: | Sustentabilidade Pectina do maracujá Proteínas miofibrilares de peixe Bioplásticos Filmes biodegradáveis By-product Fish myofibrillar proteins Pectin Sustainability Bioplastics |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal da Paraíba |
Sigla da Instituição: | UFPB |
Departamento: | Engenharia de Alimentos |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos |
Tipo de Acesso: | Acesso aberto Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil |
URI: | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29853 |
Data do documento: | 4-Mar-2022 |
Aparece nas coleções: | Centro de Tecnologia (CT) - Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos |
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